quinta-feira, 21 de maio de 2009

Oração em Nápoles pela Igreja na China pelos católicos chineses que enfrentam dificuldades em Sheshan

Oração em Nápoles pela Igreja na China pelos católicos chineses que enfrentam dificuldades em Sheshan

O dia dedicado de orações proposto por Bento XVI está em seu segundo ano. Pelo menos 400 chineses católicos na Itália são esperados na missa presidida pelo arcebispo de Nápoles, Cardeal Sepe. Mais uma vez, este ano, as autoridades chinesas tentam conter a participação de católicos, oficiais (igreja estatal) ou clandestinos (que não aceitam a igreja estatal) na peregrinação a Nossa Senhora de Sheshan.

Roma (AsiaNews) - Uma oração para a Igreja na China será realizada em 24 de Maio, na Catedralde Nápoles, todos os católicos chineses na Itália estão convidados. Os organizadores esperam cerca de 400 deles para fazer a viagem para assistir à (italiano-chinês) cerimônia bilíngüe que será presidida pelo arcebispo de Nápoles, Cardeal Crescenzio Sepe.

O Papa Bento XVI lançou a idéia de dedicar um dia de oração para a Igreja na China em 24 de Maio de cada ano, na sua Carta aos católicos chineses, publicada em Junho de 2007. Nesse dia, os católicos chineses comemoram a memória litúrgica de Maria, Socorro dos cristãos, que é venerada no santuário de Sheshan, um lugar para visitado especialmente nesse dia e durante todo o mês de maio.

Instituir essa oração o Pontífice visa fortalecer a unidade entre os católicos "oficiais" e clandestinos e sua comunhão com o sucessor de Pedro. Ao clamar ao Senhor por força, ele procura ajuda aos católicos chineses para que eles possam perseverar com paciência no seu testemunho cristão apesar de todo sofrimento e perseguições que têm de suportar.

Apesar disso chegam notícias ao AsiaNews de que as autoridades chinesas estão impondo limites novamente ao acesso ao santuário e nenhuma peregrinação sem ser das dioceses de Xangai e Sheshan serão permitidas.

No ano passado várias autoridades provinciais estabeleceram restrições aos que peregrinariam e planejavam visitar o Santuário de Sheshan. Tem-se exigido aos católicos que vivem nas circunscrições de outras dioceses que limitem sua peregrinação a santuários locais. Isto impediu que os católicos fora da China cheguem ao santuário mariano, que fica próximo de Xangai.

Este ano, novamente, as indicações são de que os católicos terão que rezar apenas em sua própria diocese de residência. O governo de Xangai ainda anunciou controles especiais de tráfego entre 30 de Abril e 31 de Maio.

Apesar de todas as restrições (que não se aplica aos católicos de Xangai), pelo menos, 2.500 pessoas participaram na peregrinação a Nossa Senhora de Sheshan no ano passado.

De acordo com os católicos locais, as restrições por parte das autoridades locais têm sido impostas porque Sheshan tornou-se símbolo de fidelidade ao Papa e um lugar onde os católicos "oficiais" e clandestinos podem se encontrar.


Por esta razão a Associação Católica Patriótica Chinesa tem lutado contra este estado de coisas, para melhor dividir e controlar os católicos e manter sua proposta de criação de uma igreja católica independente da Santa Sé.

Traduzido de http://www.asianews.it/index.php?l=en&art=15282&size=A

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